são tantas emoções
que meu peito é como se fosse
um país do oriente
movido pelas moções
dos ventos que correm nos dias da primavera
das pessoas despidas em plena praça num verão
hoje, aqui, presente, está o tempo
o céu, a vida, as parcas estrelas
e uma lua que observa o desfazer do amor
e aí, se reconstrói, na base daquilo que não vejo
nos olhos que correm do meu para o seu
dos lábios que se desejam
o corpo que goza
no picadeiro do circo da vida
são tantas as saudades costuradas
cicatrizadas, são tantas
que me perco nos detalhes dos seus
trejeitos