É noite de um dia que perdi as contas
pensei em números, cafés, cantigas
e só vinha na minha mente, desespero
confusão, intrigas e mal ditas palavras
café, papel em branco, tela em branco
um azul aqui, outro ali,
um desaponto de tempo aqui
outro ali, tudo indo, nada vindo
cada dia mais face, mas sem ver a face do outro
água gelada rotulada: Fonte de Algum Lugar
será de lá, a fonte da vida?
poeira, espírito, sopro, de
caimento dimensional
de hipopótamos machadianos temporais
cortei a vida, e versifico os momentos de nada
nada é nada,
tudo é tudo
e por assim, a vida se improvisa
se visa o nosso bem,
eu não sei
mas como dizia minha
vô
cenoura faz bem pra vista!
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