Ó Filha de Artemis, abençoada pelas estrelas
jardim das belas palavras, história, poesia maravilhada,
coração pulsante, entre as rosas vermelhas e brancas
que esbanjava beleza em demasia, entre os campos verdejantes.
Entre o banto e o guarani, és o espírito que protege os rios
lá está o amor selado entre os horizontes perdidos
onde a natureza, humana e espiritual, se unem, nos vários sentidos
Sendo não mais dois, mas um.
Ó, espírito, da beleza, da compaixão, da guerra
dona dos corações perdidos na batalha,
minha alma mais ama do que fere,
enquanto entre as preces te procuro.
Mas onde estás filha da Lua? Quando não em guerra?
chorando as avessas ou escondidas?
não esquece de mim, devoto da lua,
amante de ti
Meu pranto escutaste e veio até mim,
transformaste meu lamento em hino de luta
elevou minha alma as estrelas até sermos um.
Não sou mais mortal no tempo físico que escorrega
sou transcendente, inimigo da matéria
amante da filha de Artemis que me guarda
dos insólitos pesadelos da guerra.
Lua e estrela, agora é eu e ela
contadores da enorme fortaleza do céu.
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