sábado, 26 de agosto de 2017

face a face

É noite de um dia que perdi as contas
 pensei em números, cafés, cantigas 
e só vinha na minha mente, desespero confusão, intrigas e mal ditas palavras
 café, papel em branco, tela em branco um azul aqui, outro ali, 
um desaponto de tempo aqui outro ali, tudo indo, nada vindo
 cada dia mais face, mas sem ver a face do outro
 água gelada rotulada: Fonte de Algum Lugar
 será de lá, a fonte da vida? poeira, espírito, sopro, de
caimento dimensional de hipopótamos machadianos temporais
 cortei a vida, e versifico os momentos de nada nada é nada,
 tudo é tudo e por assim, a vida se improvisa se visa o nosso bem,
 eu não sei mas como dizia minha 
vô cenoura faz bem pra vista!