sexta-feira, 29 de abril de 2016

O que é amor?

     O que é vida? O que é amor? Porque essas duas palavras, essas indagações não possuem respostas? Porque elas são de todo modo reperguntadas e nunca definidas? Porque elas são? Porque existem? Tais perguntas vocês não verão numa noite no Globo Repórter, muito menos numa coluna de jornal, essas perguntas das quais a definição pressupõe um vácuo eterno, serão respondidas sempre, mas sempre, mas sempre, com a ressalva de não se saber.
  Porque fazer tais perguntas? Porque o frio é bom, o frio nos aproxima da morte e da vida ao mesmo tempo. Andar no frio é como estar numa geladeira natural, seu corpo se enrijece, seus olhos ficam nevados, entretanto ao chegar em casa vocês, sim, vocês que estão lendo, revivem como fênix no chuveiro que expele uma água em filete, na qual a temperatura de tão alta é medida em Kelvin e passa do suportável, desse banho nós nos aproximamos da vida.         
    Mas onde está o amor? Ele se foi pelo ralo, mudou-se, não quis voltar, congelou porque seu pensamento se restringia ao ato de se esquentar e não de amar, porém, o que é amar? Isso é conversa para outro documentário de tv e não para essas palavras, você quer amor, seja amor da forma como acredita, se quer saber o que é vida, sê vida da forma que você acredita. Mesmo sendo uma resposta até que óbvia, a pergunta nunca acaba, mas o que é acreditar?

Eduardo M

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